Assim. sem palavra. na berma da estrada. na berma da vida. como quem trás mensagem mas ao mesmo tempo não tem nada para dizer. ou nós não somos capazes de ouvir. assim. como quem quer chegar perto mas a distância entre os saberes é tão grande. tão grande que a berma da estrada, a escassos metros, transforma-se num oceano de medos e ao mesmo tempo de vontade. vontade de ver, ouvir, sentir. a natureza sabe o que faz. o acaso, caso seja com caso, será novamente a berma da estrada. ou a própria estrada.
Há olhares que não se esquecem...
haja paciência...
2 comentários:
Adorei!
Tens uma forma de escrever muito assertiva... mesmo como eu gosto.
Beijix
Existem muitas margens: a crueldade humana é a única que conhço que não tem limites: não tem margens, tudo é permitido a todos. Um olhar preso no tempo, num vazio, é isso que esta foto me faz lembrar. Faz-me lembrar que sou mau, sou cruel, sou Humano!
É esta a minha condição, ou será a condição que eu quiser que seja?
Será que com actos desumanos, não nos estaremos todos a juntar numa margem?
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